1. INTRODUÇÃO

A elaboração de planos de contingência, com a finalidade de possibilitar, de forma abrangente, organizada e eficiente, que cada instituição se prepare para a deteção de qualquer situação de alerta pandémico e responda com eficácia perante a sua eclosão, torna-se, então, uma prioridade de extrema importância. No seguimento dos últimos desenvolvimentos do vírus SARS-COV-2, responsável pela doença COVID-19, assim como o crescimento exponencial do número de casos de infetados em Portugal nos próximos tempos, a direção da Casa da Tita decidiu adotar medidas de contenção com o intuito de salvaguardar a saúde e o bem-estar dos seus colaboradores e hóspedes.

O presente Protocolo Interno em vigor na Casa da Tita, aprovado em unanimidade pelos sócios, está alinhado com as principais orientações nacionais na matéria e define as principais etapas e os procedimentos a adotar, no âmbito das suas responsabilidades e competências, perante um(a) colaborador(a), hóspede ou elemento externo ao estabelecimento.

  1. PROCEDIMENTOS DE PREVENÇÃO E CONTENÇÃO

2.1 Regulamento para os hóspedes:

 

Informação:

– O protocolo interno da Casa da Tita está sempre disponível para consulta. Assim que este seja solicitado por parte de um hóspede, ser-lhe-á fornecido uma cópia do original para consulta presencial ou enviado por meio de correio eletrónico.

 

– Encontram-se afixados nos espaços comuns folhetos informativos sobre as precauções básicas de prevenção e controlo de infeção pelas unidades de alojamento dos hóspedes, nomeadamente medidas de etiqueta higiénica, conduta social e procedimentos recomendados em caso de apresentação de sintomas.

 

– O preço de aquisição dos vários equipamentos de proteção individual e do gel desinfetante disponibilizados pelo nosso estabelecimento está indicado num preçário afixado no espaço da Receção.

 

– Está afixado no espaço da Receção uma lista de contactos das entidades oficiais e um aviso na porta da Receção com os contactos dos colaboradores para o caso de estarem ausentes do estabelecimento.

 

Receção:

– O acesso ás instalações da Casa da Tita fica limitado, onde a entrada principal da Receção fica condicionada à utilização do intercomunicador, enquanto a entrada traseira do mesmo espaço pode ser utilizada por utentes da piscina e dos vários quartos/apartamentos.

– No acesso às instalações da Receção da Casa da Tita, é obrigatória a utilização de máscara, a higienização das mãos, através do recurso ao álcool desinfetante que será indicado pelo rececionista ou outro membro do staff.

– Os hóspedes devem utilizar os dispensadores de álcool desinfetante presentes nos pontos de entrada e saída dos espaços comuns interiores, nomeadamente Receção e Corredor da Casa Principal (Quartos Rosa, Verde e Cisterna) em ambos os acessos, com principal destaque para a Cozinha Comum, para efeitos de higienização das mãos.

– As casas de banho comuns e a sala de convívio do espaço da Receção da Casa da Tita estão interditas aos hóspedes e devem ser apenas utilizadas pelos colaboradores, salvo em caso de alguma urgência.

– Encontram-se à disposição para venda um kit individual de proteção (máscara, luvas e desinfetante) e os vários equipamentos de proteção individual, cuja quantidade estará sempre adaptada à capacidade máxima diária do estabelecimento (16 hóspedes).

– Está disponibilizado um kit de limpeza para os hóspedes que tragam animais de estimação.

Check-in e check-out:

– Redução dos horários de check-in e de check-out, que passam a ser das 16h às 24h e das 8h às 11h respetivamente.

– O preenchimento dos formulários necessários para o check-in deve ser feito de forma digital de forma a promover o distanciamento social entre rececionista e hóspede, exceção feita se o cliente não estiver possibilitado a realizá-lo por meio digital, pelo que deverá fazê-lo em papel.

– Foram criados formulários de boletins de alojamento para apenas um dos membros da família de nacionalidade portuguesa e que deverão ser preenchidos por meio digital ou presencialmente, pelo que não será solicitada a entrega do documento de identificação pessoal, apenas possivelmente a sua amostragem a uma distância de segurança de 2 metros.

– A medição da temperatura corporal dos hóspedes realizada exclusivamente no seu dia de chegada é facultativa e, em caso de aceitação deste processo por parte do cliente, o registo da temperatura não será anotado.

– O acesso aos quartos e a outros espaços continuará a ser indicado quando do check-in, embora o seja com o colaborador/anfitrião a manter a distância recomendável para o hóspede e a utilizar o equipamento de proteção apropriado.

– No check-out, deve-se privilegiar o pagamento em cartão no local da Receção sempre que não houver outra possibilidade de pagamento (transferência bancária ou débito da conta bancária), e as faturas solicitadas pelo cliente serão enviadas por correio eletrónico.

– Estarão à disposição na receção três telemóveis para hóspedes que não consigam obter rede móvel na propriedade.

– Nos casos em que a presença física entre colaboradores e hóspedes seja absolutamente imprescindível, dever-se-ão observar as distâncias de segurança (2 metros no interior e 1,5 m no exterior) e os procedimentos mencionados nas orientações da DGS.

Pequenos-almoços:

– Alargamento do horário do serviço de pequenos-almoços, que passam a ser das 7h às 11h, e a extinção temporária do regime de buffet na Sala dos Pequenos-Almoços. Desta forma, os hóspedes deverão recorrer ao pequeno-almoço em regime de room service ou take away, enquanto serão igualmente providenciados os espaços exteriores para usufruto da mesma refeição.

– Uma lista com os vários produtos disponibilizados pela Casa da Tita, com um número limite de requisição para cada tipo de produto, será enviada digitalmente por correio eletrónico antes da chegada do cliente ou em formato de papel plastificado no ato do check-in do hóspede, que poderá alterar o horário e a variedade do pequeno-almoço consoante a sua vontade ou necessidade de dia para dia.

– O transporte do pequeno-almoço encomendado deverá ser realizado pelos hóspedes no regime de take-away, no qual deverão vir à Receção buscar uma caixa hermeticamente fechada e anteriormente desinfetada, na qual todos os produtos alimentares e líquidos estarão confinados no seu interior, enquanto no room service, a mesma caixa com os produtos alimentares e líquidos deverá ser colocada à porta do quarto/apartamento, ou outro espaço combinado com o hóspede.

– A louça do pequeno-almoço a ser utilizada deverá ser a das cozinhas, a comum no caso dos Quartos Verde, Rosa e Cisterna, e a privada nos apartamentos. Ficará estabelecido no primeiro dia se os hóspedes pretendem a lavagem da louça por parte do staff ou se ficará a cargo dos próprios.

Piscina:

– Cada família alojada numa das unidades de alojamento tem direito exclusivo a duas das espreguiçadeiras. As espreguiçadeiras na zona em redor da piscina estarão identificadas com o nome do quarto/apartamento e espaçadas de 2 em 2 metros de forma a cumprir o distanciamento designado pela DGS.

– A piscina de maior dimensão (tanque) não deve ser ocupada por mais de 6 pessoas em simultâneo, enquanto o número de utentes ao mesmo tempo no espaço da hidromassagem ou piscina pequena não deve ser superior a 2.

– Sempre que entrarem na zona da piscina, os hóspedes devem utilizar o dispensador de solução antissética de base alcoólica, que está afixado na parede da lavandaria. Apenas os hóspedes do Apartamento do Palheiro poderão estar dispensados deste procedimento, caso tenham higienizado anteriormente as mãos com recurso ao desinfetante disponibilizado na casa de banho do referido apartamento.

– O novo regulamento da piscina está afixado na parede da lavandaria, onde está incluída a limitação do número de pessoas dentro da piscina, a atribuição do número de espreguiçadeiras por quarto, o horário e a utilização do sistema de hidromassagem.

Cozinha Comum:

– A utilização da cozinha comum da Casa Principal, exclusiva para os hóspedes alojados nos quartos duplos (Quarto Verde e Quarto Cisterna) e na Suíte Júnior (Quarto Rosa) deverá ser combinada e alternada entre as diferentes famílias das unidades de alojamento acima mencionadas. Os próprios utentes desta cozinha serão responsáveis pela desinfeção e higienização do espaço, através do kit providenciado pelo estabelecimento, particularmente a kitchenette e a mesa de refeições, quando da conclusão da sua utilização.

Limpeza dos quartos:

– Os hóspedes serão informados acerca do horário de limpeza dos quartos pela colaboradora encarregada dessa tarefa, que deve entrar na unidade de alojamento totalmente equipada para fazer a limpeza, com máscara de proteção FFP2 ou descartável, bata impermeável sobre a farda e luvas descartáveis. A frequência de limpeza das unidades de alojamento (diariamente, de 2 em 2 dias, de 3 em 3 dias) deverá ser indicada pelos hóspedes no check-in e alguma alteração à mesma comunicada ao rececionista ou à colaboradora de limpeza ao longo da sua estadia.

– Os hóspedes poderão solicitar um kit de limpeza para as casas de banho dos quartos, caso dispensem os serviços de limpeza da colaboradora de limpeza de forma a poderem realizar a autolimpeza dos espaços sanitários.

– As casas de banho das unidades de alojamento estão inclusivamente munidas de sabão azul e branco e, no caso dos apartamentos, de álcool desinfetante.

Marcação de Reservas:

– A marcação de novas reservas estará sujeita a aceitação por parte do colaborador encarregado da sua gestão, consoante a evolução da situação pandémica em Portugal nas próximas semanas.

Atividades:

– Entre as atividades organizadas regularmente pelo staff da Casa da Tita, os workshops de doçaria regional, licores artesanais e de plantas aromáticas e medicinais estarão temporariamente suspensos até conclusão do estado de pandemia. Todas as restantes irão decorrer com recurso ao equipamento de proteção adequado e com o cumprimento das medidas de prevenção devidas.

 

– A utilização de máscara será obrigatória nas atividades de anilhagem de aves, visitas à queijaria, destilaria de medronho e adega Quinta da Tôr, e nos safaris.

 

– A desinfeção das mãos será obrigatória nas atividades de anilhagem de aves, visitas à destilaria de medronho e adega Quinta da Tôr e nos safaris, atividades agrícolas e provas de vinhos.

 

– Na visita à destilaria de medronho, não são autorizados grupos com mais de 4 pessoas, enquanto nos safaris apenas poderão estar presentes no máximo 5 pessoas em cada uma das viaturas.

 

Quantos aos jogos de tabuleiro e de salão, os livros da biblioteca e os brinquedos presentes na sala de convívio, os hóspedes devem solicitá-los ao rececionista ou a outro colaborador e devolvê-los já desinfetados.

 

2.2 Plano de Higienização:

2.2.1 Introdução:

O objetivo do plano de higienização da Casa da Tita incide na prevenção e no reforço dos procedimentos sanitários e de segurança higiénica nas nossas instalações, nomeadamente a limpeza e desinfeção dos espaços comuns interiores e exteriores e das unidades de alojamento, com recurso ao material de limpeza adequado e/ou de uso único, garantindo assim o controlo e a prevenção de infeções e resistências aos antimicrobianos.

2.2.2 – Superfícies/Objetos de Toque Frequente:

– Limpeza, duas/três vezes ao dia, das superfícies e objetos de toque frequente (maçanetas e barra antipânico das portas da Receção e da Casa Principal, corrimãos das escadas do terraço comum e da piscina, mesas e cadeiras dos espaços exteriores e da sala dos pequenos-almoços, interruptores de luz, puxadores de armários e comandos de TV e ar condicionado). Para uma limpeza mais rápida e eficaz de algumas superfícies de toque frequente, deve-se recorrer aos toalhetes humedecidos em desinfetante ou em álcool a 70º.

 

2.2.3 – Na Receção:

– Deve-se começar por limpar as paredes até à altura do braço com recurso a um pano de uso único. A técnica de limpeza deverá obedecer às normas uniformizadas, isto, é no sentido de cima para baixo.

 

– Na limpeza de pavimentos do espaço da Receção, deve-se privilegiar a limpeza húmida, em detrimento da limpeza a seco, através da utilização de um aspirador a água, em que se deve começar da zona mais limpa para a mais suja. O aspirador a pó não é recomendável para esta tarefa, porque coloca as gotículas, nas quais o vírus pode estar contido, em movimento no ar e tal poderá gerar aerossóis, pelo que a sua utilização está completamente interditada nas nossas instalações até conclusão do surto de pandemia.

 

– Na lavagem dos pavimentos e superfícies do espaço da Receção, deve-se utilizar um detergente de uso comum. O método de limpeza será no sentido das áreas mais limpas para as mais sujas. O balde e a esfregona para o espaço da Receção deverão ser diferentes dos utilizados nas unidades de alojamento. Após desinfetada, a superfície húmida não poderá, de maneira nenhuma, ser secada.

 

– Para as superfícies metálicas ou outras superfícies que não sejam compatíveis com a lixívia, devem ser utilizados detergentes com desinfetante na composição (efeito 2 em 1) ou produtos desinfetantes com álcool a 70º, como os toalhetes humedecidos, evitando-se dessa forma a corrosão ou danificação das mesmas.

 

– Em princípio, o coronavírus pode sobreviver durante um indeterminado número de horas em superfícies secas. Dessa forma, na desinfeção dos pavimentos e superfícies do espaço da Receção, deve-se inicialmente lavar com água e detergente, aplicar a lixívia diluída em água com a medida recomendada pela DGS, deixar atuá-la durante 10 minutos e enxaguar apenas com água morna e deixar a secar.

 

– Com recurso a diversos panos de uso único atribuídos a cada tipo de objeto e aos produtos mistos mencionados anteriormente, as mesas, as cadeiras, o sofá e a secretária devem ser limpas e desinfetadas, procedidas dos armários com louça, da garrafeira e dos nichos.

 

2.2.4 – Nas casas de banho comuns e das unidades de alojamento:

 

– A tarefa de limpeza e desinfeção, com recurso a um produto de limpeza misto (detergente e desinfetante), deve ser iniciada pelas torneiras, lavatórios e ralos.

 

– Posteriormente, passa-se à banheira ou poliban, com especial atenção para o chuveiro, cuja cabeça deve ser desenroscada, lavada e desinfetada.

 

– A seguir, faz-se a transição para a sanita, na qual se tem de aplicar o produto com efeito 2 em 1 na parte interior e exterior da sanita. Deixa-se atuar o produto durante cerca de 10 minutos e esfrega-se bem o interior com o piaçaba com um pano de uso único de uma cor.

 

– Descarrega-se a água com o piaçaba ainda no interior da sanita para que este fique limpo, coloca-se o piaçaba a escorrer enquanto se recorre à lavagem e desinfeção do suporte do piaçaba.

 

– Com um pano limpo de uso único de outra cor, lava-se o exterior da sanita, começando pelo tampo, ao que se segue a parte do autoclismo e todas as partes exteriores com o detergente/desinfetante acima referido. Por fim, passa-se somente com água quente e deixa-se a secar.

 

– Na casa de banho do Apartamento do Palheiro, realiza-se seguidamente a limpeza do bidé.

 

– Deve-se retirar o cortinado da banheira do Apartamento do Palheiro e enviar para lavar na máquina de roupa, assim que se verifique uma saída definitiva por parte dos hóspedes desse mesmo apartamento.

 

– Por último, deve-se lavar o chão das instalações enquanto se abrem as janelas do mesmo espaço e se deixa a secar. O balde e esfregona de limpeza da casa de banho devem ser distintos dos utilizados no quarto.

 

– As portas e janelas dos espaços comuns, em particular a Receção, e das unidades de alojamento devem ser abertas regularmente para se verificar uma renovação do ar dos mesmos espaços.

 

2.2.5 – Nos quartos das unidades de alojamento:

– Em primeiro lugar, deve-se iniciar pela limpeza do mobiliário do quarto com o produto de limpeza adequado ao material (essencialmente madeiras) e poderá haver a possibilidade de desinfeção após a limpeza com recurso a toalhetes humedecidos em desinfetante ou em álcool a 70º.

 

– Na remoção das roupas de cama e atoalhados, não se deve agitá-los, sacudi-los ou deixá-los tocar no corpo do(a) encarregado(a) pela tarefa. De seguida, deve-se enrolá-los no sentido de dentro para fora de forma a ficarem bem embrulhados.

– As roupas de cama e atoalhados deverão ser colocados em sacos de plástico descartáveis.

– Uma vez que a operação da mudança de roupa da cama é capaz de criar aerossóis, deve-se respeitar um tempo de espera de 2 horas entre as tarefas de remoção de lençóis e roupas de cama e de limpeza de pavimentos e superfícies.

– Na limpeza de pavimentos dos quartos das unidades de alojamento, deve-se privilegiar a limpeza húmida, em detrimento da limpeza a seco, através da utilização de um aspirador a água. O aspirador a pó não é recomendável para esta tarefa, porque coloca as gotículas, nas quais o vírus pode estar contido, em movimento no ar e tal poderá gerar aerossóis, pelo que a sua utilização está completamente interditada nas nossas instalações até conclusão do surto de pandemia.

 

– Na lavagem dos pavimentos e superfícies das unidades de alojamento, deve-se utilizar um detergente de uso comum. O método de limpeza será de cima para baixo e no sentido das áreas mais limpas para as mais sujas.

– Por último, deve-se lavar o chão das instalações enquanto se abrem as janelas do mesmo espaço e se deixa a secar. O balde e esfregona de limpeza da casa de banho devem ser distintos dos utilizados na casa de banho.

 

– Se houver presença de sangue ou secreções respiratórias, deve-se extrair o líquido com papel descartável zig-zag. Em seguida, aplica-se a lixívia diluída em água na proporção da medida recomendada pela DGS e deixa-se atuar durante 10 minutos. A máscara deve ser utilizada por parte da colaboradora da limpeza quando da diluição e aplicação da lixívia. Posteriormente, deve-se passar o local com água e detergente, enxaguar somente com água morna e deixar a secar, abrindo as janelas para se verifique a ventilação do espaço.

– Todos os resíduos recolhidos no quarto devem ser recolhidos num primeiro saco devidamente fechado com abraçadeira, e, depois, depositados num segundo saco.

 

2.2.6 – Ar condicionado:

Nas unidades de alojamento, devem-se lavar e desinfetar os filtros dos aparelhos de ar condicionado das unidades de alojamento, antes do check-in dos hóspedes e após o seu check-out, com a desinfeção a ser realizada através de produto certificado. Assegurar a ventilação durante e depois da higienização com a abertura das portas e janelas das instalações.

– No espaço da Receção, devem-se lavar e desinfetar os filtros dos aparelhos de ar condicionado diariamente, com recurso a um produto desinfetante próprio e certificado. Assegurar a ventilação durante e depois da higienização com a abertura das portas e janelas do mesmo espaço.

 

2.2.7 – Nas cozinhas:

– Nas cozinhas privadas dos apartamentos e na cozinha comum da Casa Principal, deve-se tomar especial atenção à kitchenette, limpando-se e desinfetando-se a bancada, a placa de fogão, bem como os utensílios e aparelhos de cozinha.

 

– Posteriormente, a mesa e as cadeiras devem ser alvos do mesmo procedimento, procedidos dos armários com louça, incluindo os puxadores dos mesmos.

 

– Por último, deve-se lavar as louças recém utilizadas e/ou sujas com água quente e limpar e desinfetar a torneira, o lavatório e o ralo.

 

2.2.8 – No corredor da Casa Principal:

– Ambos os expositores de homenagem aos antigos proprietários e a cómoda deverão ser limpos e desinfetados 2 vezes por semana.

 

 

2.2.9 – Na piscina:

– Embora ainda sem evidências a 100%, poder-se-á afirmar que o coronavírus é capaz de sobreviver até 6 dias em superfícies com humidade. Dessa forma, é essencial que esteja sempre assegurada a cloragem na dosagem (12 gr por m3) e com a frequência (2 em 2 dias) apropriadas na piscina comum a todos os hóspedes.

 

– Será assegurado que a água é testada diariamente quanto ao cloro e à sua acidez/alcalinidade. Serão mantidos registos atualizados desses mesmos resultados.

 

– Na área em redor da piscina, deve-se desinfetar as espreguiçadeiras, mesas e cadeiras 2 vezes por dia, de manhã antes da sua abertura e à noite após o seu encerramento. É crucial dar especial atenção aos dois corrimãos das escadas suspensas de acesso ao interior da piscina, que são de toque frequente, bem como aos degraus das escadas de ligação entre o piso da zona envolvente da piscina e o interior da mesma.

 

– Os objetos de lazer para utilização na piscina deverão ser solicitados ao rececionista ou à colaboradora de limpeza para serem adequadamente higienizados antes da sua utilização.

 

2.2.10 – Lavagem da roupa:

– Transportar todo o conjunto de roupa e atoalhados nos sacos descartáveis para a lavandaria, na qual deverá ser colocado diretamente na máquina de lavar. A roupa deve ser lavada pelo menos a 60ºC durante 30 minutos, ou entre 80 a 90ºC, com 10 minutos de contacto do calor com a roupa.

– Selecionar uma máquina de lavar roupa, que ficará destinada à roupa dos clientes afetados e às fardas dos colaboradores, lavada às mesmas temperaturas elevadas referidas anteriormente.

 

– Se a roupa não puder ser lavada a quente, deve ser lavada na máquina a temperatura entre 30-40ºC e a um ciclo de desinfeção final, com um desinfetante adequado e compatível com a máquina.

 

 

2.2.11 – Procedimentos do rececionista perante clientes:

2.2.11.1 – No check-in:

– O(A) colaborador(a) encarregado(a) do check-in deve autorizar somente a entrada dos hóspedes no espaço da Receção se estiverem a utilizar máscara e após desinfeção dos sapatos, assim como indicá-los para higienizarem as mãos assim que entrem.

– Deve-se higienizar as mãos após manuseio da Ficha de Dados, que requer assinatura por parte de um dos membros da família que irá ficar alojada.

– Tanto a chave da unidade de alojamento como o telemóvel requerido pelo cliente devem já estar higienizados quando da sua entrega ao hóspede.

2.2.11.2 – No check-out:

– O pagamento no terminal multibanco do nosso estabelecimento deverá ser higienizado antes e após qualquer operação de pagamento por parte do hóspede.

– Tanto a chave da unidade de alojamento como o telemóvel requerido pelo cliente no check-in deverão ser higienizados assim que entregues ao membro do staff quando da ocasião do check-out.

2.2.11.3 – No serviço de pequenos-almoços:

Em primeiro lugar, assegurar que o responsável está totalmente equipado com viseira, máscara cirúrgica ou FFP2, luvas, e que desinfetou/higienizou previamente as mãos antes de iniciar qualquer operação.

No caso do regime de take away e do room service, deve-se assegurar e conferir que os recipientes no qual serão colocados os produtos alimentares e líquidos requeridos pelos hóspedes estão hermeticamente fechados/selados. O transporte do pequeno-almoço encomendado deverá ser realizado pelos hóspedes num tabuleiro anteriormente higienizado no caso do take-away, enquanto no room service, os produtos alimentares e líquidos estarão todos confinados no interior de uma caixa hermeticamente fechada e anteriormente desinfetada, que deverá ser colocada na cozinha comum ou à porta do quarto/apartamento, conforme combinado com o hóspede.

– No caso do serviço nos espaços exteriores indicados para o efeito, as mesas e cadeiras devem ser limpas e desinfetadas antes e após a refeição, enquanto as louças e os talheres, a serem dispostos na mesa na presença do cliente, terão sido anteriormente lavados na máquina de lavar louça e, após término do pequeno-almoço por parte dos hóspedes/clientes, estes deverão ser enviados para a mesma máquina. O transporte da refeição deverá respeitar os mesmos procedimentos descritos no regime de take away, ou seja, com recurso a um tabuleiro inteiramente higienizado

– Após conclusão do serviço, deve-se tomar especial atenção à kitchenette, limpando-se e desinfetando-se a bancada e as suas gavetas, particularmente os puxadores das mesmas, a placa de fogão bem como os utensílios e aparelhos de cozinha, dos quais se destacam o frigorífico, a torradeira e a máquina de café. A louça recentemente utilizada e/ou suja deve ser colocada na máquina de lavar louça presente no mesmo espaço. Por último, dever-se-á limpar e desinfetar a torneira, o lavatório e o ralo.

 

2.2.11.4 – No serviço de bebidas:

– Em relação ao serviço de bebidas para a piscina ou outros espaços exteriores, deve-se higienizar as mãos antes e após a confeção das bebidas ou cocktails.

 

– Os recipientes entregues aos hóspedes no âmbito deste serviço, nomeadamente garrafas, copos, frappés, assim como outros utensílios essenciais, como suporte de guardanapos, devem estar desinfetados antes da sua entrega.

 

2.2.11.5 – Nas atividades:

 

– Desinfetar as bicicletas antes da utilização por parte dos hóspedes interessados ou, caso esteja impossibilitado por alguma razão, providenciar a solução desinfetante aos próprios utentes para que o façam.

 

– Desinfetar copos, garrafas, jarros, louças, mesas e cadeiras antes e após a realização da prova de vinhos.

 

– Desinfetar os recipientes que contenham líquidos, essencialmente o café e o medronho, ou que irão ser utilizados para o mesmo efeito, a serem levados para a atividade da anilhagem de aves e distribuídos pelos clientes e pessoas ligadas à organização da atividade.

 

– Assegurar-se de que os parceiros das atividades realizadas externamente à Casa da Tita, particularmente a queijaria, a destilaria de medronho, a adega Quinta da Tôr, os guias de natureza e dos safaris e os responsáveis pela anilhagem, cumprem com os procedimentos e as normas sanitárias para a prevenção e controlo de infeções, conforme protocolo interno da sua empresa/associação.

 

2.3 – Equipamentos de higienização

 

– Os dispensadores de solução antissética de base alcoólica (SABA) estão localizados nos pontos de entrada e saída dos espaços comuns (Receção, Piscina, Cozinha Comum e Corredor da Casa Principal) e dos Apartamentos do Palheiro e Celeiro e do Quarto Cisterna. No caso da piscina, está igualmente à disposição uma solução desinfetante para os pés à entrada e saída da mesma, que é igualmente de uso obrigatório antes e depois da utilização da piscina.

– Tanto o balcão de atendimento da Receção como a copa da Sala de Pequenos-Almoços estão equipados na sua envolvência com barreiras acrílicas de proteção.

– As casas de banho de todas as unidades de alojamento estão equipadas com sabão azul e branco e solução antissética de base alcoólica (SABA).

– Os contentores de resíduos orgânicos com abertura não manual e saco de plástico encontram-se nas cozinhas privadas dos apartamentos e na cozinha comum, assim como na copa do espaço da Receção e na zona do barbecue junto da piscina.      

  • Regulamento para os colaboradores

2.4.1. – Equipamento de Proteção individual (EPI)

Os equipamentos de proteção individual (EPI) devem ser distintos, consoante o tipo de intervenção do qual estão incumbidos e o risco de exposição a que estão sujeitos inerentes da sua função e aos espaços onde deverão executá-la.

– A colaboradora responsável pela limpeza de pavimentos e superfícies deve usar máscara de tipo cirúrgica, bata impermeável sobre a farda, luvas descartáveis e resistentes aos desinfetantes e óculos de proteção.

– A colaboradora responsável pelo tratamento de roupa de cama e da limpeza dos quartos deve usar máscara de proteção respiratória do tipo FFP2, viseira, bata impermeável sobre a farda, óculos de proteção e luvas descartáveis de nitrilo e resistentes aos desinfetantes.

– Quanto aos membros do staff encarregados das tarefas de limpeza e desinfeção, é estritamente proibido usar somente a roupa que traz de casa sem qualquer tipo de proteção.

– O responsável pelos pequenos-almoços deve estar totalmente equipado com viseira, máscara cirúrgica descartável ou FFP2 e luvas descartáveis.

– O rececionista deve usar viseira, máscara cirúrgica descartável ou de proteção respiratória do tipo FFP2 e opcionalmente cobre-pés e luvas descartáveis.

– As máscaras cirúrgicas devem ser substituídas quando húmidas e/ou renovadas de 2 em 2 dias dependendo da frequência de utilização das mesmas, enquanto as viseiras e as máscaras FFP2 devem ser desinfetadas regularmente. As batas devem ser usadas 1 ou 2 vezes por dia, as luvas descartadas após conclusão de uma tarefa, os cobre-pés após sair do espaço comum.

2.4.2 – Formação                            

– Todos os membros do staff da Casa da Tita receberam formação adequada acerca das precauções básicas de prevenção e controlo de infeção, nomeadamente etiqueta respiratória, higienização das mãos e conduta social.

– Os profissionais da limpeza e desinfeção de pavimentos e superfícies das instalações, entre os quais casas de banho e quartos, objetos e superfícies de toque frequente, e da remoção e lavagem de roupa de cama e atoalhados foram adequadamente instruídos de acordo com as normas da Orientação 008/2020 decretado pela DGS a 10/03/2020 e com o plano de higienização adaptado à realidade da Casa da Tita e presente neste protocolo interno.

 

– Os profissionais de limpeza e outros membros do staff devem ter obtido conhecimento adequado dos produtos a utilizar (detergentes e desinfetantes), dos cuidados a ter com o seu manuseamento, e a sua diluição e aplicação em condições de segurança.

– O risco de transmissão pode ser real em caso de acidente ou se não forem cumpridas integralmente as medidas de proteção recomendadas, pelo que se revela extremamente importante todos os profissionais terem recebido orientações acerca da correta utilização dos EPI mais adequados para cada função, de forma a se protegerem durante a execução das mesmas.

– Tanto o rececionista como os profissionais da limpeza e desinfeção receberam formação e orientações próprias para acionar os procedimentos de proteção decretados pela DGS em caso de suspeita e confirmação de infeção de um hóspede ou colaborador.

– Os colaboradores foram adicionalmente sensibilizados para o cumprimento da auto monitorização diária para avaliação da febre, verificação de tosse ou dificuldade em respirar, sintomas característicos do vírus SARS-COV-2.

2.4.3- Designação dos responsáveis

Dina – Responsável pela limpeza e desinfeção dos pavimentos e superfícies, das casas de banho e dos quartos das 5 unidades de alojamento e dos espaços comuns interiores e exteriores, particularmente Receção e piscina, pela remoção e reposição da roupa e atoalhados nos quartos e pela lavagem da roupa de cama e atoalhados na lavandaria.

Miguel – Responsável pela limpeza e desinfeção da mesa grande da Receção, da copa dos pequenos-almoços e da área da piscina, gestão e controlo de stock dos equipamentos de proteção individual e de higienização, reposição dos dispensadores de solução de base alcoólica, gestão dos resíduos com risco biológico e execução do plano de atuação e procedimentos em caso de suspeita de infeção.

 

2.4.4    – Conduta do staff

– Todos os membros do staff devem realizar uma auto monitorização diária para avaliação da febre através do termómetro infravermelhos, ficando alertado para o caso da existência de tosse ou dificuldade em respirar, isto é, sintomas característicos do vírus SARS-COV-2.

– Todos os membros do staff devem cumprir a conduta social recomendada perante os clientes e outros colaboradores, nomeadamente:

  • manter a distância de 2 metros nos espaços interiores e 1,5 m nos espaços exteriores, evitando quaisquer contactos físicos, incluindo os apertos de mão, beijos e abraços;
  • cumprir as normas de etiqueta respiratória, nomeadamente cobrir o nariz e a boca com o braço após espirrar ou tossir;
  • cumprir as normas de higienização das mãos, lavando-as regularmente com água e sabão ou solução à base de álcool;
  • não retirar os EPI antes da conclusão da sua tarefa nem os deixar em locais de grande exposição comum, evitando assim colocar em risco outros colaboradores ou clientes;
  • permanecer com o cabelo apanhado;
  • a não utilização excessiva de acessórios pessoais (pulseiras, fios, anéis, relógios).

 

 

2.4.5    – Stock de materiais de limpeza e higienização

A Casa da Tita assegura ter sempre armazenado um stock em quantidade suficiente para colaboradores e hóspedes e proporcional às dimensões do estabelecimento, no que toca aos seguintes materiais:

– Materiais de limpeza: Panos de limpeza, toalhetes de limpeza humedecidos em desinfetante ou álcool a 70º, esponjas para limpeza e desinfeção.

– Produtos de desinfeção: lixívia, produtos desinfetantes para casa de banho, produtos desinfetantes e para pavimentos e superfícies, desengordurantes, produtos 2 em 1 para sanitas;

Materiais de limpeza adequados ao contexto de pandemia: baldes e esfregonas distintos e o aspirador a água;

– Equipamentos de proteção individual (EPI): máscaras cirúrgicas e FFP2, viseiras, luvas descartáveis e resistentes aos desinfetantes, batas impermeáveis, cobre-sapatos, óculos de proteção;

– Gel desinfetante e sabão azul e branco para higienização das mãos;

– Dispensadores de solução antissética de base alcoólica ou solução à base de álcool;

– Doseadores para lavagem de mãos com sabão líquido e toalhetes de papel;

– Sacos de plástico para contentores de resíduos biológicos, reciclagem e indiferenciado.

 

  1. PROCEDIMENTOS EM CASO DE SUSPEITA DE INFEÇÃO

 

3.1 Local de isolamento

– Foi definido um local externo ao estabelecimento da Casa da Tita para isolar uma ou mais pessoas que possam ser detetadas como casos suspeitos ou confirmados de COVID-19. Este local contém pressão negativa, ventilação natural e ar condicionado, casa de banho, contentor de resíduos, sacos de resíduos e de recolha de roupa usada, meios de entretenimento como televisão, livros, telemóvel (no caso de o próprio não o ter consigo), água e alguns alimentos não perecíveis, toalhetes de papel, antissético, máscaras, luvas e termómetro, folha de registo e canetas. Retirar tapetes e alcatifas do seu interior, se for o caso.

– Preparação da área de isolamento: Deve-se retirar toda a mobília e objetos não essenciais, como tapetes e alcatifas, limitar o número de objetos pessoais do doente e manter dentro do local todo o material necessário para a limpeza e desinfeção.

 

3.2 Plano de atuação

– A pessoa contaminada não poderá inicialmente sair do local nem poderá dirigir-se ao centro de saúde, a consultório privado nem à urgência do hospital mais próximos. Deverá permanecer no apartamento e comunicar ao rececionista da Casa da Tita para que faça uma chamada telefónica para a linha SNS24 (808 24 24 24), que avaliará o caso e contactará com a Autoridade de Saúde da Região Algarve, que poderá optar por enviar a pessoa para o Hospital de referência, Loulé, Faro ou Portimão, dependendo da situação clínica do doente.

– O rececionista será responsável por acionar os procedimentos em caso de suspeita de infeção, entre as quais primeiramente acompanhar a pessoa suspeita ao espaço de isolamento e certificar-se de que tem em sua posse uma máscara cirúrgica. Posteriormente, deve prestar-lhe a assistência necessária até decisão em contrário por parte da Autoridade de Saúde da Região Algarve.

– Dever-se-á aguardar pelas instruções dos profissionais de saúde e consequente decisão clínica. Nos casos suspeitos de COVID-19, os profissionais de limpeza e roupa devem aguardar o resultado do diagnóstico laboratorial de confirmação do caso suspeito ou não, antes de darem início aos procedimentos de remoção da roupa e de limpeza e desinfeção descritos no subcapítulo “Nos quartos das unidades de alojamento” do Plano de Higienização.

  • Limpeza do local de isolamento

 

– Por último, deve-se lavar o chão das instalações enquanto se abrem as janelas do mesmo espaço e se deixa a secar. O balde e esfregona de limpeza da casa de banho devem ser distintos dos utilizados no quarto.

 

– As portas e janelas dos espaços comuns, em particular a Receção, e das unidades de alojamento devem ser abertas regularmente para se verificar uma renovação do ar dos mesmos espaços.

– Em primeiro lugar, deve-se iniciar pela limpeza do mobiliário do quarto com o produto de limpeza adequado ao material (essencialmente madeiras) e poderá haver a possibilidade de desinfeção após a limpeza com recurso a toalhetes humedecidos em desinfetante ou em álcool a 70º.

 

– Na remoção das roupas de cama e atoalhados, não se deve agitá-los, sacudi-los ou deixá-los tocar no corpo do(a) encarregado(a) pela tarefa. De seguida, deve-se enrolá-los no sentido de dentro para fora de forma a ficarem bem embrulhados.

– As roupas de cama e atoalhados deverão ser colocados em sacos de plástico descartáveis.

– Uma vez que a operação da mudança de roupa da cama é capaz de criar aerossóis, deve-se respeitar um tempo de espera de 2 horas entre as tarefas de remoção de lençóis e roupas de cama e de limpeza de pavimentos e superfícies.

– Na limpeza de pavimentos dos quartos das unidades de alojamento, deve-se privilegiar a limpeza húmida, em detrimento da limpeza a seco, através da utilização de um aspirador a água. O aspirador a pó não é recomendável para esta tarefa, porque coloca as gotículas, nas quais o vírus pode estar contido, em movimento no ar e tal poderá gerar aerossóis, pelo que a sua utilização está completamente interditada nas nossas instalações até conclusão do surto de pandemia.

 

– Na lavagem dos pavimentos e superfícies das unidades de alojamento, deve-se utilizar um detergente de uso comum. O método de limpeza será de cima para baixo e no sentido das áreas mais limpas para as mais sujas.

– Por último, deve-se lavar o chão das instalações enquanto se abrem as janelas do mesmo espaço e se deixa a secar. O balde e esfregona de limpeza da casa de banho devem ser distintos dos utilizados na casa de banho.

 

– Se houver presença de sangue ou secreções respiratórias, deve-se extrair o líquido com papel descartável zig-zag. Em seguida, aplica-se a lixívia diluída em água na proporção da medida recomendada pela DGS e deixa-se atuar durante 10 minutos. A máscara deve ser utilizada por parte da colaboradora da limpeza quando da diluição e aplicação da lixívia. Posteriormente, deve-se passar o local com água e detergente, enxaguar somente com água morna e deixar a secar, abrindo as janelas para se verifique a ventilação do espaço.

– Todos os resíduos recolhidos no quarto devem ser recolhidos num primeiro saco devidamente fechado com abraçadeira, e, depois, depositados num segundo saco.

 

3.4 Descontaminação do local de isolamento

– A descontaminação do local de isolamento sempre que haja casos positivos de infeção, principalmente nas superfícies frequentemente manuseadas e mais utilizadas pela pessoa infetada, será realizada por uma equipa especializada para esse efeito, que será, em princípio, enviada pela Autoridade de Saúde da Região Algarve.

– Os resíduos provenientes das pessoas suspeitas de infeção ou com casos positivos devem ser armazenados em saco de plástico num contentor com tampa acionada por pedal. Após retirar o primeiro saco, deve-se depositar os resíduos num segundo saco fechando-o, em seguida, com abraçadeira. Este segundo saco, estará identificado como resíduos biológicos, deverá ser segregado e enviado para operador licenciado para a gestão de resíduos hospitalares com risco biológico ou, caso não seja possível, para o Centro de Saúde ou Hospital Privado da cidade de Loulé ou Faro. Os resíduos biológicos deverão ser registados diariamente numa folha de registo.

– Após mudar a roupa da cama e os atoalhados do quarto da pessoa suspeita ou doente com COVID-19, é desejável esperar também um tempo (período de latência) para iniciar a limpeza dos quartos, que são cerca de 2/3 dias.

 

REGISTO DE ATOS/INCIDENTES

 

Data da ocorrência Descrição de Ocorrência Medidas de atuação Obs.

 

 

4.CONCLUSÃO

Os contactos deverão ser efetuados com a Casa da Tita, de preferência à distância, devendo privilegiar o meio casadatita@gmail.com. O telefone será igualmente outro dos meios prioritários de contato, ligando para +351 289 102 051 / 932 703 932.

Este Protocolo Interno pode ser atualizado a qualquer momento, através de Normas Orientadoras por parte da Direcção Geral de Saúde, do Ministério da Saúde ou do Governo de Portugal, tendo em consideração a evolução do quadro epidemiológico do COVID-19.